sábado, 20 de dezembro de 2008

Poema da chuva

Há algo mais sublime
Que a chuva fina
Caindo ao final
Da tarde?

Por entre as sombras
Das folhagens das árvores?

Quando já é pouca a luz
E uma réstia do dia
Ainda nos encanta
Antes do cair definitivo
Da noite escura?

Há algo mais sublime
Que a chuva fina
Caindo ao final
Da tarde?

E pela noite adentro
Ainda continua
Uma tristeza cálida
Como a da chuva fina
Que ainda cai.

Pela vidraça embaçada
D'alguma velha janela
Já não há mais luz
Já não há mais dia
Somente a chuva fina
Que triste cai.

Gustavo A Fichter

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