Esta é uma foto do meu avô paterno, Sr. Karl Adolf Fichter. Não o conheci pessoalmente, mas soube que ele morreu cedo, aos 46 anos, vítima de doença contraída durante a luta na Segunda Guerra Mundial. Soube que era um grande profissional da fruticultura e floricultura. A migração de europeus para o Brasil, intensificada no início do século XX, contribuiu enormemente para a formação da nossa cultura e da nossa economia. A Região de Visconde de Mauá, por exemplo, em Resende/RJ, recebeu inúmeras famílias de diversos países europeus, sobretudo da Alemanha, visando à colonização e ocupação daquelas terras. Consta que as famílias, depois de certo tempo, foram abandonadas à própria sorte, sem o apoio prometido pelos governantes de então. E muito interessante conhecer a história dos homens e dos povos que fizeram e fazem parte da história do Brasil.
sábado, 20 de dezembro de 2008
Poema da chuva
Há algo mais sublime
Que a chuva fina
Caindo ao final
Da tarde?
Por entre as sombras
Das folhagens das árvores?
Quando já é pouca a luz
E uma réstia do dia
Ainda nos encanta
Antes do cair definitivo
Da noite escura?
Há algo mais sublime
Que a chuva fina
Caindo ao final
Da tarde?
E pela noite adentro
Ainda continua
Uma tristeza cálida
Como a da chuva fina
Que ainda cai.
Pela vidraça embaçada
D'alguma velha janela
Já não há mais luz
Já não há mais dia
Somente a chuva fina
Que triste cai.
Que a chuva fina
Caindo ao final
Da tarde?
Por entre as sombras
Das folhagens das árvores?
Quando já é pouca a luz
E uma réstia do dia
Ainda nos encanta
Antes do cair definitivo
Da noite escura?
Há algo mais sublime
Que a chuva fina
Caindo ao final
Da tarde?
E pela noite adentro
Ainda continua
Uma tristeza cálida
Como a da chuva fina
Que ainda cai.
Pela vidraça embaçada
D'alguma velha janela
Já não há mais luz
Já não há mais dia
Somente a chuva fina
Que triste cai.
Gustavo A Fichter
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